Presidente da Colômbia, Gustavo Petro • 25/06/2025REUTERS/Luisa Gonzalez

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o país reestabelecerá voos para a Venezuela após alerta de risco dos Estados Unidos.

“Os Estados Unidos não têm o direito de fechar o espaço aéreo venezuelano. Podem fazê-lo com as suas próprias companhias aéreas, mas não com as do resto do mundo”, escreveu Petro.

“A Colômbia restabelece o serviço aéreo civil com a Venezuela e convida o mundo a fazer o mesmo. É tempo de diálogo, não de barbárie.”

No domingo (30), a Autoridade de Aeronáutica Civil da Colômbia já havia dito que o espaço aéreo da Venezuela permaneceria “aberto e operando” sem restrições que afetem a segurança das aeronaves.

Segundo a agência, “declarações emitidas por um terceiro Estado não possui jurisdição ou autoridade soberana sobre o espaço venezuelano”.

Cancelamento de voos

Diversas companhias cancelaram voos para a nação sul-americana na semana passada depois que a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) alertou as principais companhias aéreas sobre uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar o país.

Iberia, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines Gol foram avisadas sobre “agravamento da situação de segurança” e o aumento da atividade militar na região.

Em resposta ao cancelamento de voos, o governo venezuelano revogou licenças aéreas de seis das companhias alegando que as empresas “uniram-se às ações de terrorismo de Estado promovidas pelos Estados Unidos”.

Posteriormente, a Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) solicitou ao governo venezuelano que reconsiderasse a revogação de licenças aéreas.

Segundo a instituição, as companhias aéreas se comprometeram a retomar os voos quando a situação normalizasse.

Com informações de CNN Brasil.

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