
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o país reestabelecerá voos para a Venezuela após alerta de risco dos Estados Unidos.
“Os Estados Unidos não têm o direito de fechar o espaço aéreo venezuelano. Podem fazê-lo com as suas próprias companhias aéreas, mas não com as do resto do mundo”, escreveu Petro.
“A Colômbia restabelece o serviço aéreo civil com a Venezuela e convida o mundo a fazer o mesmo. É tempo de diálogo, não de barbárie.”
EEUU no tiene el derecho de cerrar el espacio aéreo venezolano. Lo puede hacer con sus aerolíneas, pero no con las del.mundo.
Colombia restablece el servicio aéreo civil con Venezuela e invita al mundo a hacerlo. Es hora de diálogos no de barbarie https://t.co/RHl8R99ZTe
— Gustavo Petro (@petrogustavo) December 1, 2025
No domingo (30), a Autoridade de Aeronáutica Civil da Colômbia já havia dito que o espaço aéreo da Venezuela permaneceria “aberto e operando” sem restrições que afetem a segurança das aeronaves.
Segundo a agência, “declarações emitidas por um terceiro Estado não possui jurisdição ou autoridade soberana sobre o espaço venezuelano”.
Cancelamento de voos
Diversas companhias cancelaram voos para a nação sul-americana na semana passada depois que a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) alertou as principais companhias aéreas sobre uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar o país.
Iberia, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol foram avisadas sobre “agravamento da situação de segurança” e o aumento da atividade militar na região.
Em resposta ao cancelamento de voos, o governo venezuelano revogou licenças aéreas de seis das companhias alegando que as empresas “uniram-se às ações de terrorismo de Estado promovidas pelos Estados Unidos”.
Posteriormente, a Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) solicitou ao governo venezuelano que reconsiderasse a revogação de licenças aéreas.
Segundo a instituição, as companhias aéreas se comprometeram a retomar os voos quando a situação normalizasse.
Com informações de CNN Brasil.










