
A Igreja de São Sebastião, um dos mais importantes símbolos religiosos e arquitetônicos do Amazonas, dará um novo passo rumo à sua reabertura. Interditado desde o início do ano após o desprendimento de parte do forro e o agravamento de infiltrações no telhado, o templo agora receberá um reforço financeiro articulado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) para garantir o avanço da obra em sua fase mais crítica: a restauração completa da torre do sino.
O parlamentar anunciou um novo aporte destinado à Arquidiocese de Manaus, após pedido do arcebispo Dom Leonardo Steiner, que relatou a urgência da intervenção na estrutura da torre — única do conjunto arquitetônico do Largo de São Sebastião e essencial para a preservação do monumento. Para complementar o orçamento necessário ao restauro, Braga mobilizou os 11 parlamentares da bancada federal do Amazonas, resultando em quase R$ 8 milhões em emendas individuais somadas ao projeto. Desse montante, cerca de R$ 780 mil correspondem à emenda apresentada pelo próprio senador.
As obras já estão em execução, mas a etapa referente à torre é considerada a mais sensível e tecnicamente complexa, exigindo novos estudos estruturais após os danos detectados no início do ano. O novo investimento permitirá dar continuidade ao serviço, reforçar a base comprometida da torre e preservar a identidade histórica do Largo, um dos cartões-postais mais emblemáticos de Manaus.
O esforço reforça a atuação contínua da bancada federal na preservação do patrimônio religioso da capital. Em 2024, a articulação liderada por Eduardo Braga já havia garantido mais de R$ 10 milhões, em conjunto com o IPHAN, para recuperar edificações como a Igreja dos Remédios, a Catedral da Matriz e a própria São Sebastião.
Para o senador, salvar o templo é uma missão que ultrapassa a política e toca a memória afetiva do povo amazonense.
“A Igreja de São Sebastião é um símbolo para todos que amam o Largo, respeitam a nossa história e professam sua fé em Deus. A igreja está precisando de ajuda outra vez, e eu estou fazendo a minha parte para que ela seja salva e entregue de volta ao povo do Amazonas”, afirmou Braga.
Com o novo aporte, a expectativa é que a intervenção na torre ganhe ritmo e permita que a comunidade volte a ocupar o espaço que, há mais de um século, representa devoção, cultura e identidade para Manaus.










