O Comitê Amazonas de Combate à Corrupção, em nota pública divulgada nesta quinta-feira, 29, atribuiu desabamento da ponte, km 25 da BR 319, precário e ineficiente serviço público prestado à sociedade.
De acordo com a nota, a ponte que desabou é uma obra entregue à população amazonense na década de 70 e que não recebeu a devida atenção dos órgãos governamentais como manutenção e cuidados estruturais necessários, por exemplo.
A nota esclarece, ainda, que as autoridades tinham conhecimento das péssimas condições estruturais e nada fizeram para evitar o pior.
Leia na íntegra
NOTA PÚBLICA
Mais uma tragédia aconteceu no Amazonas.
Mais vidas foram perdidas, famílias enlutadas e pessoas estão desaparecidas.
Sem dúvida, vítimas do precário e ineficiente serviço público prestado à sociedade.
O desabamento da ponte, no km 25 da BR 319, no interior do Amazonas, não pode ser tratado como natural, imprevisível e, muito menos como acidente.
O Comitê Amazonas de Combate à Corrupção – CACC solidariza-se com as famílias enlutadas que perderam os seus entes queridos (as) nesta tragédia anunciada.
A ponte que desabou se constitui em uma obra entregue à população amazonense na década de 70, e que não recebeu a devida atenção dos órgãos governamentais competentes como manutenção e cuidados estruturais necessários.
Há informação que autoridades tinham conhecimento das péssimas condições estruturais e nada fizeram para evitar o pior. Não é possível que essa tragédia seja esquecida e fique sem punição.
O Comitê exige que os responsáveis por políticas públicas e as autoridades encarregadas de realizar a manutenção e fiscalização, sejam rápidos e precisos com as respostas à sociedade impactada.
E, que estas respostas não sejam apenas notas de condolências, mas que se expressem por meio de ações que promovam diligências e investigações destinadas a apurar, de forma precisa, as causas da tragédia e, com isso, punir os reais responsáveis.
Manaus, Am, 29 de setembro de 2022.