O Governo do Amazonas, por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), responsável pela gerência da Arena da Amazônia e da Arena Amadeu Teixeira, informou que a concessionária Amazonas Energia tem dívidas com o Estado que são maiores que o valor dos débitos que levaram ao corte de energia das duas arenas.
A informação é uma resposta para a ação da concessionária de cortar o fornecimento de energia das duas arenas, nessa terça-feira (24), por conta de dívida superior a R$ 39 milhões.
Segundo a Faar, a Amazonas Energia tem dívidas com o Estado superiores aos R$ 39 milhões, e que desde 2022 está em negociação com a empresa para abater os valores das dívidas acumuladas. A Faar não informou os valores devidos pela concessionária.
Ainda segundo a Fundação, parte dos débitos já foram pagos e também esclarece que grande maioria da dívida das arenas é de gestões anteriores do governo.
Para entender
Nesta terça-feira (24), a Amazonas Energia promoveu o corte por débitos da Arena da Amazônia e Arena Amadeu Teixeira, por falta de pagamento de contas de energia elétrica.
Ao todo, a dívida já supera o valor de R$39 milhões para as duas unidades consumidoras, desde o ano de 2016 até o presente ano. Após sucessivas tentativas de negociações amigáveis e com notificação prévia, a Amazonas Energia executou o corte das unidades consumidoras, consideradas serviços não essenciais e, portanto, passíveis de corte, perante a lei.
A Arena da Amazônia, durante todo o ano de 2022, acumulou uma série de eventos realizados, movimentando novamente o local e enchendo o estádio de pessoas sem, no entanto, promover o pagamento das contas de luz mensais, acumulando dívidas mês a mês. A manobra de corte por inadimplemento, precedida de comunicação, está prevista no art. 360 da Resolução nº 1.000/2021 – ANEEL, sendo enviada de forma escrita ao Governo do Estado.