Neste domingo aconteceu a 228ª edição do Círio de Nazaré. A festa não teve peregrinações com a imagem de Nossa Senhora, por causa da pandemia do coronavírus. Pela primeira vez em 227 anos os peregrinos e o povo de fé que caminham pelas ruas em honra a Nossa senhora de Nazaré, não vão poder participar das procissões do Círio de Nazaré.
A tradição do Círio de Nazaré surgiu algum tempo depois de um homem encontrar uma imagem da santa.
O traslado consiste no primeiro percurso feito pela Imagem de Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio. A imagem segue em cima de um automóvel, da Basílica de Nazaré até a Igreja de Nossa Senhora das Graças (igreja matriz), que fica em Ananindeua, município vizinho de Belém. Lá, a santa permanece durante a noite, acompanhada por uma vigília de fiéis.
No Círio fluvial, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré segue de barco pela Baía do Guajará, de Icoaraci até o cais do porto da cidade de Belém, e é acompanhada por canoas, Jet Skis, barcos e iates enfeitados para homenagear a santa.
A procissão do Círio de Nazaré reúne mais de 2 milhões de fiéis e segue um trajeto que vai da Catedral da Sé até a Basílica de Nazaré.
Esta romaria é considerada o auge do Círio. O percurso começa com a celebração de uma missa e em seguida, a imagem da santa é conduzida pelo arcebispo até a berlinda, para seguir o trajeto até a basílica.Muitos devotos formam um cordão humano ao longo da corda. Alguns seguem descalças, outros carregam com eles crucifixos, imagens da santa e/ou objetos que estejam relacionados com alguma graça alcançada, como forma de agradecimento ou pedido.
Chegando lá, a santa fica em exposição ao público durante uma semana, na praça do santuário. Salve Nossa Senhora de Nazaré, nossa Nazinha.