CARTUM (Reuters) – Ataques aéreos e de artilharia abalaram Cartum neste sábado, com o Sudão entrando em uma terceira semana de conflitos entre forças militares rivais, apesar de um cessar-fogo em vigor, levando mais civis a fugirem e renovando alertas de uma instabilidade mais ampla se a guerra não for interrompida.

Até a noite de sábado, conflitos pesados podiam ser ouvidos nas proximidades do centro de Cartum, perto do quartel-general do Exército e do palácio presidencial.

Em uma das mais recentes tentativas de governos estrangeiros de retirar seus cidadãos e outras pessoas, um comboio organizado pelo Governo dos EUA chegou à cidade de Port Sudan, no Mar Vermelho, neste sábado, retirando cidadãos norte-americanos, funcionários locais e outros, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller.

Um enviado da ONU havia dado anteriormente uma esperança para o fim dos combates, dizendo que os lados em guerra, que até agora não deram nenhum sinal de recuo, estão mais abertos a negociações – embora nenhuma data tenha sido marcada.

Centenas de pessoas foram mortas e milhares ficaram feridos desde 15 de abril, quando uma longa disputa por poder entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) entraram em conflito.

Os dois lados continuaram a lutar durante uma série de cessar-fogos mediados por potências estrangeiras, como os Estados Unidos. A última trégua de 72 horas termina na meia-noite deste sábado.

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