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Antes do início do sorteio da Libertadores, realizado nesta segunda-feira (17/3) em Luque, no Paraguai, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Domínguez, pediu a palavra para abordar assuntos importantes. Entre eles, o caso de racismo contra Luighi, do Palmeiras, durante jogo da Libertadores Sub-20.

Em português, Domínguez afirmou que a Conmebol entende que a origem do racismo não é no futebol, mas sim na sociedade.

“Não posso seguir sem falar de racismo. Um problema muito grande que o futebol enfrenta. Gostaria eu também de abordar uma questão que nos desafia. O racismo é um flagelo que não tem origem no futebol, na sociedade. Mas afeta o futebol. A Conmebol é sensível a essa realidade. Como pode não ser?”, iniciou Domínguez.

Além disso, Domínguez declarou que a entidade está disposta a trabalhar junto com órgãos governamentais dos países filiados para punir envolvidados em crimes raciais.

“Nosso desafio é estar juntos com aqueles que não são responsáveis por esses ratos. A Conmebol aplica sanções e tenta mudar. Precisamos entender que o racismo esta enraizado na sociedade e o futebol luta com o que está a seu alcance. Decidimos convocar autoridades de governo de todos os países membros que permita responder de forma simultânea a qualquer forma de discriminação e violência”.

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não foi ao sorteio da fase de grupos da Copa Libertadores em forma de protesto contra a Conmebol. A dirigente do Alviverde esperava uma posição mais dura da entidade contra casos de racismo, como o vivido por Luighi.

Com informações de Metrópoles.

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