Fábio Vieira/ Metrópoles

O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (4/10), que se reunirá com um grupo de senadores do PSD na quinta-feira (6/10) para firmar o apoio do partido à sua candidatura no segundo turno.

Mais cedo, como revelou a coluna Guilherme Amado, o presidente da sigla, Gilberto Kassab, disse que o partido se manteria neutro. Aos dirigentes do PSD, ele justificou que a neutralidade é a única forma de manter a unidade da sigla, que conta com bolsonaristas, como o governador paranaense, Ratinho Jr, e lulistas, como os senadores Otto Alencar e Omar Aziz.

“Eu conversei com o PSD e eu fui informado que, na quinta-feira, vem um grupo de pessoas do PSD aqui apoiar a nossa candidatura, apesar do Kassab apoiar o meu adversário. Mas o PSD, a nível nacional, vai me apoiar para presidente”, disse Lula.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que também conversou com o presidente do MDB, Baleia Rossi, que está discutindo internamente a posição no segundo turno, e com Carlos Lupi (PDT), que anunciou nesta terça-feira a adesão do partido à candidatura petista.

 

Apoio no segundo turno

Até as 15h desta terça-feira (4/10), Lula tinha o apoio de 14 partidos políticos, enquanto Bolsonaro havia feito aliança com quatro siglas. Doze siglas ainda não definiram quem apoiarão e outras duas se declararam “neutras”.

Das legendas que manifestaram apoio ao petista, 10 integram a coligação de Lula, chamada “Brasil da Esperança”, que tem PT, PCdoB, PV, Solidariedade, PSol, Rede, PSB, Agir, Avante e Pros em sua composição. Dos quatro partidos que apoiam Bolsonaro, três são da coligação “Pelo Bem do Brasil”, que reúne PP, PL e Republicanos.

(Metrópoles)

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