O Parlamento da Coreia do Sul votou pelo impeachment do presidente interino, Han Duck-soo, mergulhando o país ainda mais fundo em uma crise política que causou um grande impasse político e prejudicou sua reputação internacional.
A Assembleia Nacional aprovou uma moção de impeachment apresentada nessa quinta-feira (27/12) pelo principal partido da oposição por uma votação de 192 votoa a zero. A Câmara tem 300 parlamentares, mas membros do partido governante, o Poder Popular (PPP), boicotaram a votação desta sexta-feira (27/12).
Com o impeachment de Han, a Coreia do Sul agora precisa ir mais abaixo na hierarquia política para encontrar um líder. Por lei, o ministro das finanças, Choi Sang-mok, se torna presidente interino. As informações são do jornal britânico The Guardian
Han assumiu como presidente depois que seu antecessor, Yoon Suk Yeol, foi alvo de um processo de impeachment por sua curta imposição da lei marcial em 3 de dezembro.
A medida desencadeou seis horas de caos que, para muitos sul-coreanos mais velhos, trouxeram de volta memórias da sangrenta transição do país do regime militar para a democracia na década de 80.
O principal partido da oposição, o Democrata – que tem maioria na Assembleia Nacional –, atacou Han após acusá-lo de participar da imposição malfeita da lei marcial por Yoon, que terminou quando os parlamentares forçaram a entrada no prédio do Parlamento para anular o decreto presidencial.
Os partidos da oposição contaram com vários membros do próprio partido de Yoon para destituir o ex-presidente há quinze dias. Outros altos funcionários sul-coreanos, incluindo Han – o ex-primeiro-ministro – podem ser destituídos com maioria simples.
Parlamentares irritados
Han irritou os parlamentares da oposição esta semana quando se recusou a nomear imediatamente três juízes para preencher vagas no tribunal constitucional, que decidirá se aprova ou não o impeachment contra Yoon. Han disse que nomear juízes excederia seus poderes como presidente interino.
A votação que selou o destino de Han aconteceu no mesmo dia em que o tribunal constitucional realizou sua primeira audiência em um caso analisando se deve anular o impeachment de Yoon e restabelecê-lo ao poder ou removê-lo permanentemente do cargo.
A polícia também lançou uma batida em um esconderijo presidencial e coletou imagens de câmeras de segurança próximas como parte de sua investigação sobre a declaração da lei marcial.
Destino de Yoon
O tribunal constitucional de nove membros tem pouco menos de 180 dias para chegar a uma decisão, que deve ter uma maioria de dois terços para ser mantida. Se aprovar o impeachment contra Yoon, os sul-coreanos devem eleger um novo presidente em 60 dias.
A composição do tribunal está complicando o processo, pois atualmente está com falta de três juízes. Ele pode votar na moção de impeachment com os seis juízes em exercício, mas uma única dissidência seria suficiente para anular a votação do impeachment e restabelecer Yoon.
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