Em mais um vídeo nas redes sociais, o amazonense Victor Viana atualiza amigos e familiares sobre o período que tem passado no Equador, juntamente com mais 9 integrantes da equipe brasileira de natação paralímpica de São Paulo, todos ansiosos pelo retorno ao Brasil, após pandemia do coronavírus.
No vídeo desta quinta-feira (26), Victor além de agradecer a repercussão da situação que o grupo tem passado, diz ter duas notícias, sendo uma boa e outra má: “A boa é que a embaixada [brasileira no Equador] recentemente falou que está tudo certo, todos os documentos estão certos. Já enviaram o salvo-conduta pra nós, já enviamos e mandamos de volta.”, disse o atleta.
Mas… cadê o resgate?
Em conversa com o Fato Amazônico, Victor se diz preocupado, pois tudo que estava ao alcance do grupo, já foi realizado. A embaixada fez sua parte, mas falta o ministério da Defesa, Ministério das Relações Exteriores e quem mais precisar, fazer a parte deles, que é enviar o avião e trazer de volta os brasileiros para seu lugar de origem.
“Nós temos pessoas aqui que precisam tomar remédios e eles não estão olhando por esse lado. Pode acontecer deles enviarem o avião de resgate para outro lugar e deixar o Equador pra depois. Precisamos voltar pra casa”, pediu o atleta, que inclusive está no grupo em que há um menor de idade.
Resgate já aconteceu no Peru
Na tarde da quarta-feira (25), os dois aviões Hércules, da Força Aérea Brasileira, pousaram em Porto Velho (RO) após realizaram o resgate de 66 brasileiros que se encontravam retidos em Cuzco, no Peru.
Entenda:
Uma equipe de 9 atletas, mais o técnico Antônio Luiz Cândido, tem tentado retornar para o Brasil e relatam dificuldade financeira para se manterem no Equador. O voo de retorno foi cancelado devido a pandemia que atinge todo o mundo.
https://www.fatoamazonico.com/equipe-brasileira-de-natacao-paralimpica-esta-presa-no-equador-por-causa-do-coronavirus-amazonense-relata-dias-preocupantes/
