A CPI da Covid-19 agendou o depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para 18 de outubro. No dia seguinte, haverá a leitura do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que deverá ser precedido de pedido de vistas coletivo, sendo pautado para votação em 20 de outubro. A votação do documento marcará o fim oficial dos trabalhos do colegiado.

Mais cedo, a comissão aprovou uma nova convocação do ministro. Trata-se da terceira vez que o chefe da Saúde comparecerá ao colegiado do Senado Federal para prestar esclarecimentos sobre sua gestão frente à pandemia da Covid-19.

O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a convocação e afirmou que decorre da ausência de respostas de Queiroga aos questionamentos feitos e encaminhados pela CPI na terça (5/10).

Na ocasião, a comissão definiu prazo de 48 horas para que o ministro esclarecesse questões como o abandono do uso da Coronavac para 2022, além do detalhamento do estoque de imunizantes contra a Covid-19 no país e o planejamento para imunização dos brasileiros no próximo ano.

Outro ponto levantado pelo senador para sustentar o retorno do chefe da Saúde é a retirada de pauta da votação sobre o uso de remédios do chamado “tratamento precoce” para pacientes de Covid-19, prevista para esta quinta-feira na Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). (Metrópoles)

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