
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou hoje a quinta edição do Informe Epidemiológico de Arboviroses, revelando um aumento significativo de casos na região e gerando preocupações entre as autoridades de saúde. Uma criança de 2 anos faleceu em decorrência da dengue, enquanto uma adolescente de 15 anos sucumbiu a uma coinfecção de oropouche e Covid-19.
Os dados, abrangendo o período de 28 de janeiro a 3 de fevereiro deste ano, revelam uma situação alarmante. A morte da criança por dengue foi registrada em 25 de dezembro e confirmada recentemente, enquanto a da adolescente, por coinfecção, ocorreu em 26 de janeiro.
O boletim destaca que, durante o mesmo período, 11 casos de dengue foram confirmados, com 393 casos suspeitos notificados. Além disso, houve 163 novos casos confirmados de oropouche, indicando um aumento significativo na incidência da doença.
Em relação à Zika e Chikungunya, o informe indica 12 casos suspeitos de Zika, sem novos registros ou confirmações, e sete casos suspeitos de Chikungunya, sem novas confirmações.
Até 3 de fevereiro deste ano, Manaus contabilizou 820 casos de dengue, dois de Zika e 672 de oropouche. Não foram registrados casos confirmados de Chikungunya ou Febre Mayaro no mesmo período.
“A Semsa reforça as ações de vigilância, prevenção e controle das doenças e reitera o alerta à população para a importância das medidas preventivas, após a confirmação de dois óbitos relacionados a infecções por arbovírus”, destaca o boletim.
Viviana Almeida, gerente de Vigilância Epidemiológica da Semsa, alertou para casos graves de coinfecção de arboviroses e outras doenças sazonais, como Covid-19 e malária. Ela ressaltou a importância dos cuidados preventivos, especialmente para populações vulneráveis, como crianças, idosos, pessoas com comorbidades e gestantes.
A Semsa continua intensificando medidas de prevenção e controle das arboviroses, especialmente durante o período de chuvas na região, de novembro a abril. Almeida enfatizou a importância da participação da população na identificação e eliminação de criadouros de mosquitos, além de medidas adicionais, como o uso de repelentes e roupas protetoras.
A situação epidemiológica demanda atenção e ação imediata por parte das autoridades de saúde e da comunidade, visando conter a propagação dessas doenças e proteger a população mais vulnerável.







