HAVANA, 18 AGO (ANSA) – O governo de Cuba confirmou nesta quarta-feira (17) 16 mortes no grande incêndio que atingiu um depósito de petróleo em Matanzas no início de agosto.   

Jorge González, presidente da Sociedade Cubana de Medicina Legal, revelou em uma coletiva de imprensa que após a extinção das chamas que destruíram quatro reservatórios, 14 restos ósseos foram encontrados.   

Na área do incêndio, considerado o maior desastre industrial da história do país, os restos ósseos encontrados foram expostos a temperaturas que chegaram a dois mil graus Celsius, segundo González.   

Os especialistas ainda revelaram que “toda a tecnologia para qualquer tipo de identificação” está disponível em Cuba, mas não para eventos “destas características”.   

Antes disso, as autoridades do país haviam informado que duas pessoas tinham morrido no desastre, além de 14 desaparecidos e dezenas de feridos. Todos os homens do Corpo de Bombeiros que chegaram ao depósito no início do incêndio não sobreviveram.   

Para homenagear os bombeiros que faleceram durante o combate ao incêndio em Matanzas, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, decretou luto oficial no país.   

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