O governador interino, David Almeida (PSD), fez ontem (3) à noite, uma “live” (transmissão ao vivo) em sua página no Facebook, onde ao lado da filha, bem descontraído fala de sua alegria em governar o Amazonas por mais de 140 dias, que depositou mais uma parcela do Fundeb e diz que quando assumiu dia 9 de maio tinha um déficit de R$ 694 milhões e fala ainda da volta para a presidência da Assembleia Legislativa do Estado.
“Eu vou ficar chorando, reclamando e colocando a culpa no sol, na lua e nas estrelas ou em parte, não a responsabilidade é minha e eu tinha de tomar algumas decisões e tomei”, disse o governador, informando aos internautas que estavam com ele na “live” que deixa o Estado com superávit de R$ 458 milhões.
De acordo com David Almeida, ele pagou inclusive dívidas de exercícios anteriores de 2014, 2015 e 2016 mais de R$ 90 milhões para que os serviços do Estado não pudessem parar.
“Em plena crise o Amazonas foi o Estado que mais cresceu. Em agosto crescemos 31% e em setembro batemos todos os recordes. Ultrapassamos o período da Copa do Mundo. Sem chorar, sem reclamar, sem acusar ninguém, só trabalhando”, disparou o governador, afirmando que tudo acordando para trabalhar cedo e dormindo tarde.
David Almeida disse, que está muito feliz porque irá voltar para a Assembleia Legislativa do Estado, onde é presidente e encontrara os deputados Sabá Reis, Plantiny Soares, Abdala Fraxe, Belarmino Lins, Dr. Gomes, Souza, Orlando Cidade, Ricardo Nicolau, Serafim Correa e outros e que terão boas notícias para dar aos servidores da Aleam.
Balanço de David
O governador David Almeida apresentou ontem (3), balanço tributário mostrando que no mês de setembro o Amazonas alcançou a maior arrecadação da história. A Receita Tributária foi de R$ 843 milhões e o acumulado do ano chega a um montante de R$ 6.616 bilhões. Setembro também registrou a segunda maior arrecadação na história do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com R$ 765 milhões, superando a arrecadação de agosto que foi de R$ 722 milhões.
Os números foram apresentados em coletiva de imprensa na sede do Governo. Ao lado do secretário Estadual de Fazenda, Arnóbio Bezerra e equipe técnica da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), David Almeida disse ainda que sua gestão recuperou o superávit (diferença entre Receita e Despesa), com resultado orçamentário positivo em R$ 458 milhões em setembro. “Quando cheguei ao governo, em maio, havia um déficit de R$ 694 milhões. Em setembro, o Amazonas registrou um superávit de R$ 458 milhões. No mesmo período do ano passado, o Estado apresentava um déficit de R$ 839 milhões. Em percentuais, a evolução foi de 155%”, comemorou o governador.
De acordo com o governador, os resultados alcançados são reflexo de uma boa gestão fiscal e administrativa. A repactuação de contratos, o corte de gastos, a otimização de serviços, a retomada de contratos e obras, o pagamento de promoções para as policias, do 13º salário para os servidores e de um abono para os professores são os pontos fortes da administração do governador David Almeida, que fez com que a máquina estatal voltasse a funcionar.
“Se não fosse esse crescimento da arrecadação estadual, nós estaríamos vivendo aqui um cenário tenebroso com demissões, com atrasos na folha de pagamento como muitos Estados do Brasil estão vivendo. Mas aqui no Estado do Amazonas o cenário é diferente. Isso tudo fruto de uma política de arrecadação e também de distribuição de renda que nós implementamos, além de darmos prioridade em colocarmos o dinheiro no bolso do servidor público para que esse dinheiro possa circular. E circulando dinheiro e recursos nós fizemos com que as engrenagens voltassem a funcionar e o crescimento vem a ser natural”, pontuou o governador.
Os números apresentados pelo governador David Almeida mostram uma série de crescimento registrado a partir de junho, quando o ICMS registrou 12% de alta e seguiu nos meses subsequentes, com aumento de 19%, em julho, 31% em agosto e 12,48% em Setembro em relação a estes meses no ano anterior (2016).
“Quando eu assumi, em maio, a arrecadação estava negativa 9,62% menor que o ano passado – o pior ano da nossa arrecadação. E nós precisávamos fazer alguma coisa. Eu vi que tinha dinheiro em caixa então começamos a dar ordem de serviço nas obras e começamos a gerar emprego para distribuir renda. Com uma gestão equilibrada, a arrecadação voltou a crescer. Fizemos alguns ajustes na arrecadação sem aumentar impostos, sem terror fiscal. Isso só se faz com gestão, acreditando que o Estado pode crescer sem você ficar chorando em função da crise”, destacou.







