O extremista de direita, Apóstolo Renê Terra Nova, ancorado no jargão fascista “Deus, Pátria, Família”, ecoado nos anos 30 pelos integralistas de Plínio Salgado, ficou escandalizado com a foto do prefeito David Almeida ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos senadores Omar Aziz e Eduardo Braga.
Na sua estrepitosa avaliação, publicada as redes sociais, o extremista de direita se diz incrédulo com a foto – registro do encontro do prefeito com o presidente dia 12 – e conclui levianamente: “essa foto é a resposta que você precisava (saber) de quem de fato manada em Manaus e quem governa o Amazonas”.
A conclusão de Renê, além de estúpida e podre, tem todo um contorno extremista, contaminado pelo ódio que, aliás, emerge do “gabinete do ódio” que tenta implantar no país o terror, à exemplo de Zambelli, do 8 de janeiro, da negação à vacina, e de tantos e tantos outros episódios, como o da bomba e na Praça dos Três Poderes desta semana.
“Isso aqui – destaca Renê, referindo-se à foto, que lhe causou convulsiva e febril indignação – respalda meu discurso de cuidado, vigia Manaus, se posiciona Amazonas”. Essa baboseira tem alguma coisa com Deus?
E por que ficou, como afirma, estarrecido com “os líderes induzindo os domésticos da fé a votarem na esquerda declarada, dizendo que são de direita ou centrão”?
A reposta é simples: fracassou nas eleições passadas, não conseguiu eleger o extremistas de direita, capitão Alberto Neto, apesar de ter, isso sim, induzido abusivamente os “domésticos da fé” a votarem no candidato derrotado (ver vídeo). E pra completar perdeu uma fatia do poder que, supostamente, iria usufruir.
A pergunta que não quer calar: eleito prefeito de Manaus, Alberto Neto não se reuniria ou não em audiência com Lula?
O prefeito David Almeida, que nunca escondeu ser bolsonarista convicto, foi a Lula e fez muito bem, pelo bem da cidade da belle époque e da população que lhe concedeu um segundo mandato.
No Planalto, David foi recebido por Lula, independentemente de suas divergências políticas, como prefeito de Manaus e, talvez, pelos resultados gerados, incomodou Renê Terra Nova que, patético, usou até o muro das lamentações, em Jerusalém, para induzir os “domésticos da fé” a votarem no candidato derrota de extrema direita.