O prefeito David Almeida se reuniu, nesta terça-feira, 14/3, em Brasília (DF), com o presidente Lula e com os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e das Cidades, Jader Filho. O Governo Federal garantiu a liberação de recursos para obras de infraestrutura em Manaus.

A agenda continua em Brasília nesta quarta-feira, 15, quando o prefeito David Almeida reúne com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Na pauta do prefeito em Brasília, constou também a reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) com o presidente Lula. Entre os temas defendidos por David Almeida na capital federal estavam recursos para obras de desassoreamento de igarapés, contenção de erosões e construção de habitações de interesse social por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.

Acompanhado do vice-governador do Estado, Tadeu de Souza, e de gestores e parlamentares do Amazonas, o prefeito David Almeida, em reunião com o ministro Waldez Góes, compartilhou um panorama do cenário da cidade, após as fortes chuvas e o desmoronamento de terras ocorrido no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus, no último domingo, 11, além de detalhar a situação de outras áreas de risco da cidade.

“Ontem mesmo o prefeito preparou o decreto de estado de calamidade, e nós homologamos sumariamente aqui e, já com equipes lá em Manaus, nós do Governo Federal e prefeitura estamos trabalhando nos planos de ajuda humanitária, no restabelecimento (da área), e também na reconstrução. Aquilo que for necessário reconstruir, o Governo Lula vai apoiar a Prefeitura de Manaus”, afirmou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional.

De acordo com o ministro, a expectativa é agora agilizar os trâmites para a liberação dos recursos com a máxima agilidade, ressaltando que o Governo Federal retomou fortemente a agenda de resposta a desastres, assistindo as prefeituras nesses casos emergenciais.

Manaus tem mais de mil áreas de risco espalhadas por diversas zonas da cidade. Dados da prefeitura mostram que dessas mil áreas, 62 são de alto risco, como a que onde ocorreu o desmoronamento, no último domingo. Obras de contenção de erosão foram realizadas em 17 áreas no ano passado, e há mais 20 prioritárias para receber grandes intervenções do poder público.

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