O ex-pastor Georgeval Alves, acusado de matar o filho e o enteado Reprodução/TV Gazeta

A defesa do ex-pastor Georgeval Alves, acusado de abusar sexualmente e matar o filho Kauã e o enteado Joaquim no Espírito Santo, aposta no laudo do psiquiatra forense Hewdy Lobo no julgamento marcado para os próximos dias. O perito é o mesmo que atuou nos casos de Flordelis, Suzane von Richthofen e Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro em 2018.

Em seu parecer, Lobo aponta que não foram identificadas características de psicopatia ou transtorno antissocial. Diz o laudo:

“Nas análises técnicas expostas neste documento conclui-se que, com relação ao perfil psíquico do Sr. Georgeval, não foram encontrados elementos mínimos que se coadunem com diagnóstico de Transtornos Mentais Impulsivos, Agressivos, Parafílicos e de Dependências”.

A avaliação concluiu ainda que Georgeval não tem antecedentes criminais nem histórica de uso de álcool e drogas ou de comportamento inadequado. Também não foram verificadas provas referentes aos supostos abusos sexuais.

O crime aconteceu em Linhares, em 2018. A polícia concluiu que houve estupro e as crianças foram queimadas ainda vivas.

Com informações de O Globo

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