A defesa do publicitário Jimmy Robert, apontado como mentor intelectual dos assassinatos da tia Maria Gracilene, de 55 anos, da prima Gabriela Belota, 26, e do próprio pai Roberval Roberto de Brito, de 63 anos, em janeiro deste ano, impetrou habeas corpus, tentando o adiamento do julgamento dele que ocorre na manhã desta quinta-feira (21), mas não teve êxito.
O desembargador Sabino da Silva Marques, plantonista do Tribunal de Justiça do Amazonas, não conheceu do habeas corpus e o júri popular para esta quinta-feira, no Fórum Ministro Henoch Reis, quando além de Jimmy, sentam no banco dos réus da 1ª Vara do Júri Popular, Rodrigo Moraes Alves e Ruan Pablo Bruno Cláudio Magalhães, acusados de participação do triplo homicídio que ficou conhecido como cão “Belota”.
O magistrado plantonista, determinou que os autos sejam distribuídos a uma das Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça. Os advogados de Jimmy entraram com pedido alegando o cerceamento de defesa e que não tiveram acesso as provas dos autos.
Os defensores pretendem nesta quinta-feira, na hora do julgamento atravessar uma requisição pedindo que o julgamento de Jimmy seja desmembrado do júri dos outros réus.
O triplo homicídio
Na manhã do dia 22 de janeiro, no apartamento 204, do bloco 13 B, do condomínio Parque Solimões, localizado no bairro Raiz, na Zona Sul de Manaus, os corpos da funcionária da Suframa, Maria Gracilene Roberto Belota, 59, e da filha, a estudante universitária Gabriela Belota, 26, foram encontrados por uma empregada doméstica da família. Apresentavam sinais de estrangulamento.
Na rua Rego Barros, no bairro São Raimundo, na Zona Oeste de Manaus, o irmão de Maria Gracilene, Roberval Roberto de Brito, 60, foi encontrado morto jogado em cima da cama com um corte na nuca.