Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A defesa da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) apresentará, nesta quarta-feira (13), laudos médicos à justiça italiana.

O objetivo é demonstrar a fragilidade de saúde da parlamentar brasileira, o que justificaria que ela aguardasse o processo de extradição fora da prisão.

Zambelli está presa desde 29 de julho. Na última audiência, foi autorizado o acesso a medicamentos na prisão feminina de Rebibbia, em Roma.

A parlamentar alega sofrer a Síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença rara que causa frouxidão nos músculos e articulações.

A defesa irá sugerir que a parlamentar fique em um apartamento em Roma, cumprindo medidas cautelares, até que seja decidido o processo de extradição.

A audiência desta quarta-feira (13), diferentemente da anterior, terá a presença de um representante da AGU (Advocacia-Geral da União).

O Ministério do Interior da Itália, equivalente ao Ministério da Justiça brasileiro, recebeu o pedido de extradição em 12 de junho.

Após a prisão da deputada, para fins extradicionais, um tribunal italiano avalia se há condições de extradição, analisando documentação e a condenação pelo crime de invasão de dispositivo eletrônico.

Depois da decisão do tribunal, aceitando ou negando, o processo volta ao Ministério do Interior, que informa a decisão à Embaixada do Brasil na Itália.

A partir daí, se tiver autorizada a extradição, o processo entra na fase logística, em que a parlamentar é trazida ao Brasil.

Em maio deste ano, Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) junto ao hacker Walter Delgatti.

Com informações de CNN Brasil.

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