A ex-chefe do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça, a delegada Silvia Amélia, deve ter como destino a Superintendência Regional da PF em Santa Catarina. Ainda não foi definido qual cargo ela ocupará lá.

Ela perdeu o posto depois de assinar o pedido de extradição do militante bolsonarista Allan dos Santos. Além de demitir Amélia, a Secretaria Nacional de Justiça, a que o DRCI é subordinado, mudou o fluxo de processos de extradição devido ao episódio.

Agora, o secretário Nacional de Justiça, José Vicente Santini, precisa assinar todos os pedidos. Ele é próximo da família Bolsonaro e trabalhou na Casa Civil até perder o cargo por usar um avião da FAB para viajar da Suíça à Índia. Ele foi realocado na secretaria depois de algum tempo.

O DRCI continua sem chefe designado há 24 dias. Ele está sendo comandado interinamente pela coordenadora de Recuperação de Ativos, delegada Priscila Macorin.

Amélia não é a única delegada que participou do pedido de extradição de Allan dos Santos a perder o cargo. A delegada Dominique de Castro Oliveira, responsável por processar o pedido na Interpol também foi exonerada de sua função na polícia internacional.

Hierarquicamente, a unidade da Interpol é ligada diretamente à diretoria da PF. Em sua carta de despedida, Oliveira diz que teria feito “algum comentário que contrariou” o comando da PF. “Qual foi, quando, para quem, em que contexto e ambiente, não sei. A chefia também disse que não sabe, cumpriu uma ordem que recebeu”. (Metrópoles)

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