Delegado Ericson Tavares disse em áudio a uma amiga no WhatsApp que a prisão foi um equívoco, pois estava em missão em Manacapuru

O delegado Ericson de Souza Tavares, titular do 6º Distrito Integrado de Policia (DIP), e os investigadores Eliezio Alencar de Castro, Anderson de Almeida Maia, e Alessandro Edwards da Cruz e mais cinco policiais militares e mais duas pessoas civis foram presos em flagrante em Manacapuru (localizado a 69 quilômetros de Manaus), suspeitos de crimes de extorsão mediante sequestro, porte de arma de fogo, associação criminosa, adulteração de veículo automotor entre outros.

As acusações vão desde crimes de extorsão até homicídio qualificado. Entre os presos estão o ex-policial militar Germano da Luz Júnior, recentemente condenado a 11 anos e oito meses de reclusão por homicídio qualificado-privilegiado, e o preso Edvaldo Ewerton Pinto de Souza, também envolvido em um esquema milionário de golpe financeiro desmantelado pela Polícia Federal na operação Fair Play.

Os policiais militares presos foram identificados como o sargento Alexandro Conceição dos Santos, os cabos Elson Nascimento de Souza, Ueslei Rodrigues da Silva, Kemer Cruz Pimentel, Edvaldo Ewerton Pinto de Souza, e Germano da Luz Júnior

O bando foi preso por policiais militares do município de Manacapuru e foram levados para a delegacia do município onde foram autuados criminalmente. 

O delegado Ericsson negou as acusações e garante que a sua prisão e dos demais foi um equívoco e que eles estavam em missão quando foram abordados pelos policiais militares.

“A gente estava em ocorrência aqui em Manacapuru, inclusive tem três armas apreendidas, três pistolas, só que como a gente não avisou a ninguém aqui em Manacapuru, os PMs abordaram a gente aqui. Foi isso que aconteceu, mas já está se resolvendo”, explicou o delegado via mensagem de Whatsapp para uma amiga.

Em nota emitida, na noite de sábado, as polícias Civil e Militar do Amazonas informaram que os policiais civis e militares, que já estavam sendo investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas; promotoria de Manacapuru e pelas corporações por suspeita de crime de extorsão.

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