O analista judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima, Rafael Fernandez Rodrigues, 31 anos, réu confesso do assassinato Miss Manicoré, Kimberly Karen Mota, 22, chegou a sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em Manaus, às 21h36 da noite de sábado (16).

De acordo com delegado Paulo Martins, na viagem de Boa Vista a Manaus, Rafael deu detalhes de como teria agido na madrugada do crime no apartamento dele, localizado no Smart Residence, na rua Joaquim Nabuco, Centro de Manaus.

Rafael disse à polícia que assim que a vítima foi ao banheiro teria lido mensagens de outros homens no celular de Kimberly e não teria gostado do que viu. Aí foi até a cozinha pegou uma faca, escondeu em baixo do traveseiro e esperou a miss dormir para desferir os golpes contra ela.

“Ele disse que a primeira facada no pescoço foi tão violenta deixou ela desfalecida”, relatou o delegado Paulo Martins, acrescentando que Rafael disse logo em seguida desferiu mais duas facadas, pescoço e por último no tórax.

Ligou ao Pai Confessando o Crime

Paulo Martins informou ainda que depois de matar Kimberly, Rafael ligou a seu pai e confessou o crime. “O pai orientou ele a se entregar a polícia. Mas ele não seguiu a orientação”.

“Ele disse que ficou desorientado e resolver tirar a Kimberley da cama e levou ao banheiro e levou o corpo. Tinha a intenção de vestir a vítima e sem seguida sair com o corpo do apartamento para se desfazer”, acrescentou Paulo Martins, informando que como não conseguiu Rafael Fernandez, se vestiu e saiu do apartamento foi até a garagem de seu condomínio pegou seu carro e fugiu.

Segundo o delegado Paulo Martins, Rafael teria matado Kimberly na madrugada de segunda-feira (11), por volta das 00h30.

Ao chegar na barreira policial, pegou direção errada e prosseguiu por alguns quilômetros na AM-010 (Manaus/Itacoatiara). “Depois de trafegar quilômetros, ele percebeu que estava na estrada errada retornou e antes de entrar na BR 174, jogou o celular de Kimberly”.

Quase Morto na Venezuela

De acordo com o delegado Paulo Martins, Rafael Fernandez, depois que chegou a Pacaraima, com ajuda de venezuelanos que moram na cidade brasileira, tentou chegar a Venezuela.

“Ele foi até Santa Elena de Uairén, na Venezuela, e tentou atravessar a barreira montada na cidade, mas não conseguiu, na segunda tentativa de entrar no país vizinho, foi reconhecido por venezuelanos que haviam visto cartazes espalhados pelo estado e teve de pagar para não ser morto”.

Artigo anteriorPrefeitura convoca novos profissionais de saúde para reforçar atendimentos no hospital de campanha e aos povos indígenas
Próximo artigoAnitta se contradiz e chama Gui Araújo de “namorado” ao vivo na TV