Material cedido ao metrópoles

O deputado distrital Eduardo Pedrosa (União Brasil-DF) presenciou o tiroteio que interrompeu o lançamento do primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, agenda que teve a presença do candidato a governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em relato exclusivo à coluna Grande Angular, o parlamentar contou os minutos de terror que vivenciou na manhã desta segunda-feira (17/10). “Estávamos inaugurando o projeto, quando cerca de 20 bandidos chegaram atirando”, disse.

Pedrosa afirmou que os homens armados estavam sem capuz. Toda a ação durou aproximadamente 20 minutos, segundo o deputado. “Nós subimos para o terceiro andar, e os seguranças reagiram. Todos ficamos muito calmos. Difícil falar se choraram, rezaram. As coisas aconteceram muito rápido. Fiquei próximo a algumas mulheres e minhas irmãs. Ele [Tarcísio] estava próximo”, contou

O parlamentar disse que não viu as armas usadas pelos bandidos, mas contou que o barulho era de “rajada de metralhadora”. “Quem viu falou que era fuzil”, pontuou.

Após cessar o tiroteio, a polícia fechou a rua, Tarcísio desceu e saiu rapidamente. “Mais que um atentado ao Tarcísio, foi um atentado contra a comunidade. Era a inauguração do projeto mais inovador de educação”, lamentou Pedrosa.

O deputado distrital estava presente no evento porque a irmã Gabrielle Pedrosa e a madrasta dele, Junia Souto, são idealizadoras do projeto, junto a outras pessoas. O primeiro Polo Universitário de Paraisópolis é uma parceria entre o Centro Universitário Ítalo-Brasileiro e a Casa Belezinha Brasil.

Investigação

O delegado-geral da Polícia Civil de SP, Osvaldo Nico, afirmou ao Metrópoles, no início desta tarde, que ainda estava chegando ao local da ocorrência para apurar o que houve e que ainda não era possível afirmar se o que ocorreu é um atentado contra o candidato Tarcísio de Freitas ou se os disparos envolveram uma troca de tiros entre policiais e supostos criminosos.

Em imagens recebidas pela reportagem é possível ver profissionais que trabalham na campanha de Tarcísio abaixados, assim como o próprio ex-ministro. Ninguém da equipe ou jornalistas que o acompanhavam se feriram.

Felipe Silva de Lima, um dos suspeitos que tem passagem pela polícia por roubo, foi morto durante o confronto. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública de SP, João Camilo Pires.

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que foi derrotado em primeiro turno e agora apoia a candidatura de Tarcísio, disse ter determinado a “imediata investigação do ocorrido”.

(Metrópoles)

Artigo anteriorCristiano Ronaldo tem seu pior resultado na história da Bola de Ouro
Próximo artigoUEA divulga seleção para curso de Mestrado em Educação em Ciências na Amazônia