Na economia, entre os primeiros derrotados com a eliminação do Brasil na Copa do Catar figuram os bares, restaurantes e casas noturnas. Nos dias de jogos da Seleção Brasileira, eles vinham registrando altas de consumo da ordem de 138%, segundo dados da Rede, a empresa de meios de pagamento do Itaú Unibanco.

Um estudo divulgado em 11 de novembro pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que a realização da Copa injetaria R$ 864,49 milhões no faturamento de bares e restaurantes do país. Se confirmado, esse valor equivaleria a um aumento de 8,3%, já descontada a inflação, em relação ao mundial da Rússia, em 2018.

Historicamente, no período em que são disputados os jogos, o faturamento desse setor cresce 2,52%, em relação à média mensal dos meses imediatamente anteriores. Além disso, o fato de o campeonato deste ano ser disputado próximo ao pagamento da primeira parcela do 13º salário favoreceria a expansão de gastos por parte do consumidor.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP) também produziu estimativas otimistas. De acordo com a previsão inicial, o faturamento dos associados deveria avançar entre 30% e 50% nos jogos.

Uma pesquisa realizada pela entidade entre 26 de outubro e 5 de novembro apontou que 47% dos bares e restaurantes de São Paulo exibiriam as partidas. Além do mais, nesse grupo, 38% fariam decorações temáticas e 7% promoveriam eventos especiais. Do total, 66% fariam algum tipo de promoção.

Procuradas pela reportagem, a Abrasel e a CNC informaram que não têm números fechados, mas deram início ao levantamento sobre perdas ou a não realização de receitas com a saída precoce do Brasil do Catar.

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