A candidata a vice-prefeita, professora Maria do Carmo, que compõe a chapa de Capitão Alberto Neto (PL), está entre as principais notícias da edição desta quinta-feira, 24, da Folha de S. Paulo por sua atuação na campanha dedicada a suposta compra de voto.
Acusada de abuso de poder econômico e prática de Caixa 2, filiados ao partido Novo entraram com representações junto à presidência nacional do partido pedindo a expulsão de Maria do Carmo, além Keellen Lopes e de Ronaldo Fernandes, que disputou a eleição para vereador e não foi eleito.
Os pedidos de expulsão foram protocolados por Édipo Turisco e Kenny Gonçalves, ambos de Umuarama (PR).
“O Partido Novo não pode simplesmente assistir, de longe, às investigações contra seus filiados, devendo agir imediatamente na forma de seu estatuto”, ressalta um dos autores do pedido, Édipo Turisco.
Antes da formalização do pedido de expulsão de Maria do Carmo, o próprio Fernandes, ex-aliado de Maria do Carmo, formalizou as acusações à Polícia Federal e ao Ministério Público, publicadas pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo (ver link).
Outro Lado
A assessoria da candidata a vice diz que ela é “uma mulher idônea, que construiu sua história baseada no trabalho e na verdade”.
Segundo a campanha, “a acusação de abuso de poder econômico foi realizada por uma pessoa sem credibilidade, que havia sido contratada para prestar serviço, mas deixou de pagar as pessoas cujas quais subcontratou”.
A assessoria de Maria do Carmo afirma ainda que adotará “todas as medidas cabíveis, inclusive jurídicas, para demonstrar a armação leviana contra a imagem da candidata”.
Já a assessoria do Novo afirmou que “todas as denúncias que envolvem membros do partido seguem os trâmites internos da Comissão de Ética Partidária, com procedimentos, prazos para defesa e julgamento”.
