Em 2 de julho de 1856, Dom Pedro II assinou o decreto que criou o Corpo de Bombeiros em solo brasileiro. Suas características eram bem diferentes das que a corporação possui hoje, mas a data restou como referência para homenagem à categoria. A partir de então, o serviço de combate às chamas se expandiu para os lugares mais distantes do país, carregando consigo a filosofia que seria defendida por cada nova corporação: “Vida alheia e riquezas salvar”.
Com papel imprescindível na segurança da sociedade, atuando no controlo e prevenção de incêndios, resgates, salvamentos aquáticos, desencarceramento em acidentes, desastres naturais e preservação dos patrimônios ameaçados de destruição, entre outras atividades , o bombeiro é um profissional reconhecido e respeitado por sua missão. O mesmo ocorre com a instituição que integra. A pesquisa do Índice de Confiança Social (ICS), realizada pelo Ibope Inteligência, aponta o Corpo de Bombeiros como a instituição mais confiável para os brasileiros.
O levantamento, um dos mais consagrados do gênero no País, foi criado em 2009 e, nas dez edições já divulgadas, mantém os bombeiros no topo do ranking. Para o comandante do 6o Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), tenente-coronel Gerson da Rosa Pereira, o responsável por esta reputação é o “atender”. “Quando se tem uma estrutura de serviço público, a gente espera que ela nos atenda, e o Corpo de Bombeiros atende, em qualquer circunstância. Me parece que isso é fator determinante para que estejamos nessa posição de confiabilidade.”

O comprometimento em melhorar sempre é outro aspecto que contribui para a imagem que a sociedade possui da instituição. E isso ocorre, segundo o tenente-coronel Pereira, adaptando-se às exigências da sociedade, por meio de mecanismos de tecnologia, tecnologia da informação e outros que permitam maior agilidade e efetividade na atuação dos bombeiros.
Com um planejamento estratégico bem definido, o trabalho está focado sobretudo em três eixos hoje: o atendimento pré-hospitalar, a prevenção contra incêndios e a defesa civil. “Estes são os nossos maiores desafios, porque são as maiores demandas a nos provocar atualmente.” (Com informações de Gaz)







