O longo período sem conquistas tem feito com que o São Paulo passe por constantes mudanças nos últimos anos. Além do elenco, as trocas passaram por cargos da diretoria e comissão técnica. O planejamento de 2020 do Tricolor, no entanto, adotou uma estratégia diferente das temporadas anteriores.
Mesmo com mais uma temporada frustrante em termos de títulos em 2019, o nome forte do comando do São Paulo, Raí, foi mantido na vaga de diretor-executivo. O ídolo do Tricolor recebeu uma nova oportunidade e adotou uma postura diferente para a gestão do futebol, mantendo o treinador e fazendo poucas alterações no elenco.
A grande quantidade de trocas de técnicos é um dos pontos mais criticados das últimas diretorias que estiveram à frente do clube do Morumbi. Para 2020, foi decidido que Fernando Diniz continuaria no cargo, ainda que não tivesse obtido grandes resultados.
Além do treinador, foi mantida a base do elenco. O clube passa por dificuldades financeiras e optou por não ter uma postura ativa no mercado. As principais “novidades” foram Vitor Bueno e Igor Vinícius, que estavam emprestados e foram contratados em definitivo.
Com um maior conhecimento das peças que tinha à disposição, Diniz passou a dar sequência à uma equipe titular formada por: Tiago Volpi; Juanfran, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Tchê Tchê, Dani Alves e Igor Gomes (Hernanes); Vitor Bueno, Pato e Antony (Pablo).
As poucas alterações foram vistas com bons olhos por Hernanes, uma das lideranças da equipe. Em entrevista concedida na zona mista após a vitória sobre o Água Santa, em fevereiro, o camisa 15 avaliou a mudança de postura.
Até o momento da paralisação do futebol, o São Paulo vinha passando por um processo de evolução. No entanto, com a pandemia do novo coronavírus as estratégias do clube podem passar por mudanças. Afinal, o impacto financeiro do período sem jogos deve pressionar os clubes a venderem seus atletas, colocando em risco os planejamentos. (Gazeta Esportiva)







