O mundo do futebol é conhecido por suas rivalidades acaloradas e paixões intensas, mas às vezes as provocações ultrapassam os limites do razoável. Foi o que aconteceu com o diretor do Amazonas FC, Milton Moreira Pinto, mais conhecido como Xuxa, cujas declarações provocativas geraram uma onda de controvérsia e resultaram em seu afastamento do cargo.
A polêmica teve início no último sábado (11) após a vitória do Amazonas FC por 1 a 0 sobre o Santos, pela quarta rodada da Série B do Brasileiro. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Xuxa não poupou palavras ao ironizar os adversários, começando pelo Santos. Utilizando uma metáfora gastronômica, o diretor sugeriu que o peixe paulista não teria chance contra o time amazonense em seu próprio território, fazendo referência à tradição local de consumir diversos tipos de peixes.
Mas as provocações não pararam por aí. Xuxa dirigiu-se também ao Paysandu, próximo adversário do Amazonas, utilizando o termo pejorativo “Mucura”, amplamente conhecido na região Norte do país para se referir ao clube paraense. E, para completar, o diretor ironizou o Flamengo, adversário na Copa do Brasil, chamando-o de “Urubu”.
No entanto, as declarações de Xuxa não foram bem recebidas, e a direção do Amazonas FC optou por afastá-lo do cargo de diretor do clube. A atitude do dirigente gerou repercussão negativa, levando à necessidade de uma intervenção por parte da direção.
Confira a nota do Amazonas
“O Amazonas FC informa que, após tomar conhecimento de um vídeo que circula nas redes sociais, decidiu afastar por tempo indeterminado diretor do clube de suas funções administrativas, por conta de suas manifestações.
O clube entende a euforia do torcedor após a vitória sobre uma das principais equipes do país, mas ressalta que não compactua com a postura do dirigente. Respeito ao adversário é um de nossos principais valores e prezamos por isso”.
Diretor se desculpa
“Peço desculpas para quem se sentiu ofendido com o meu posicionamento, mas no futebol de verdade, quem é torcedor de verdade, não leva a ‘rivalidade’ como agressão ou violência, mas sim como um gás para mostrar mais e mais competência em campo e como sempre, poder tirar uma brincadeira depois de uma vitória”.
