A dívida bruta do Brasil registrou alta em maio, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário maior do que o esperado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Banco Central.
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou maio em 73,6%, contra 72,9% no mês anterior. Já a dívida líquida foi a 57,8%, de 57,0%.
De acordo com o BC, o resultado da dívida bruta se deveu a juros nominais apropriados (aumento de 0,7 ponto percentual), emissões líquidas de dívida (aumento de 0,3 p.p.) e ao efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.).
Em maio, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 50,172 bilhões, bem pior do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de R$ 47,7 bilhões.
No mesmo mês de 2022, o déficit havia sido de R$ 32,993 bilhões.
O desempenho mostra que o governo central teve déficit de R$ 43,188 bilhões, enquanto estados e municípios registraram saldo negativo de R$ 6,816 bilhões e as estatais tiveram déficit de R$ 168 milhões, mostraram os dados do Banco Central.
Com informações da Folha de São Paulo