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A dívida pública bruta do Brasil apresentou alta moderada em maio, fechando o mês em 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central. O número ficou abaixo das expectativas de mercado, que projetavam 76,6% em pesquisa da Reuters.

Em abril, a dívida bruta estava em 76,0%. Já a dívida líquida do setor público subiu para 62,0% do PIB, ante 61,5% no mês anterior — em linha com a expectativa do mercado.

Déficit primário também ficou abaixo do projetado

O setor público consolidado registrou em maio um déficit primário de R$ 33,740 bilhões, valor inferior à previsão de economistas consultados pela Reuters, que estimavam um saldo negativo de R$ 42,7 bilhões.

A composição do resultado foi a seguinte:

  • Governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência): déficit de R$ 37,351 bilhões

  • Estados e municípios: superávit de R$ 4,537 bilhões

  • Empresas estatais: déficit de R$ 926 milhões

Contexto fiscal

O desempenho fiscal de maio reflete, segundo analistas, uma combinação de receitas estáveis e contenção de gastos em alguns entes subnacionais, além da ausência de medidas extraordinárias no período. A manutenção do nível da dívida pública abaixo das projeções de mercado também é vista como fator positivo, embora o desafio fiscal siga elevado diante do novo arcabouço e das metas de resultado primário para 2025 e 2026.

Com informações de IstoÉ

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