O dólar abriu as negociações desta segunda-feira, 18, em queda de quase 1%, perdendo o patamar de R$ 5,80, o que não acontecia desde a última terça-feira, 12. A última vez que a moeda americana fechou o pregão abaixo desta casa foi há dez dias, em uma sexta-feira, dia 8, quando estava em R$ 5,74.
A valorização da cotação somente neste ano já é superior a 40%, sendo que o recorde nominal do câmbio, quando não se desconta a inflação, é de R$ 5,9718. Em janeiro, o dólar custava perto de R$ 4.
Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é vendido acima de R$ 6.
Mercados internacionais
Com investidores acompanhando esforços de epicentros do coronavírus, incluindo Itália, Espanha e Nova York, de reabrir suas economias após longos períodos de bloqueio, os mercados internacionais têm manhã de alta nesta segunda-feira, 18.
As Bolsas europeias abriram o pregão desta em alta. Às 4h04, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 2,16%, a de Frankfurt avançava 2,06% e a de Paris se valorizava 1,98%. Já em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,67%, 1,32% e 1,72%, respectivamente.
Na Ásia, os mercados financeiros fecharam majoritariamente em alta, além da parte da reabertura, digerindo comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, de que a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus poderá fazer a economia dos Estados Unidos encolher “facilmente” entre 20% e 30% neste trimestre. (Estadão)