O candidato a governador Eduardo Braga (PMDB) votou, por volta das 8h50, na Escola Municipal Professora Eliana Lúcia Monteiro da Silva, no Santo Agostinho, ao lado da sede do governo, ele estava acompanhado de vice o ex-deputado estadual Marcelo Ramos (PR), as esposas Sandra Braga e Juliana Ramos e mais a senadora Vanessa Grazziotin, o ex-deputado Eron Bezerra, ambos do PC do B e o deputado federal Sabino Castelo Branco (PTB).
“Esse é um momento histórico. Melo foi cassado e o povo irá escolher o novo governador”, disse o senador, que não quis falar a respeito de segundo turno da eleição suplementar. “Vamos dar um passo de cada vez”, acrescentou Braga, conclamando os amazonenses a irão às urnas votar para escolher o novo governador do Amazonas.
Ao ser questionado a respeito do governador interino David Almeida, Braga disse que o chefe do executivo tem todo direito de ter um candidato, mas não pode exacerbar no uso máquina pública. “O prefeito também tem todo direito de ter seu candidato”, afirmou o senador, acrescentando que em caso exacerbado da máquina pública a Justiça Eleitoral com certeza agirá e já provou através da cassação do José Melo.
Braga disse que durante a campanha esteve visitando 50 municípios e viu com seus olhos e sentiu como coração o abandono do interior do estado. “Vi escolas fechadas há mais de dois anos e obras abandonadas há mais de quatro anos. Também em Manaus temos obras abandonadas e isso tudo tornou Manaus hoje a campeã de desemprego. Não temos mais tempo para ficar de braços cruzados”, disse o candidato que depois de votar acompanhou seu candidato a vice, Marcelo Ramos até a Escola Superior de Tecnologia da UEA, na avenida Darcy Vargas.
Sobre o julgamento dos embargos que poderão devolver o mandato ao governador cassado José Melo (PROS), o senador afirmou que está acompanhando o processo com otimismo. “Deverão ser julgados na segunda quinzena do mês de agosto, o próprio STF está confiante na eleição como laboratório sobre as novas leis para arrecadação na campanha”, afirmou, informando que não irá percorrer as ruas da capital amazonense durante o pleito, irá direto para sua residência na Ponta Negra esperar o resultado da eleição.