Carlos Barría

O bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, negou neste sábado (27/9) ter estado na ilha do financista Jeffrey Epstein. A declaração foi publicada em sua conta no X (antigo Twitter), após uma emissora britânica noticiar que seu nome aparece em novos arquivos relacionados a Epstein.

Segundo a Sky News, arquivos divulgados por democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos mencionam o nome de Musk como possível visitante da chamada Little St James, ilha particular de Epstein no Caribe, em dezembro de 2014. O registro aparece em uma agenda atribuída ao financista, com a anotação: “Lembrete: Elon Musk para a ilha em 6 de dezembro (isso ainda está acontecendo?)”.

Musk, no entanto, reagiu à publicação. “Vergonha para a Sky News por essa manchete totalmente enganosa. Quem promove essa narrativa falsa merece total desprezo. Epstein tentou me levar para a ilha dele e eu RECUSEI, mas mesmo assim colocam meu nome antes do príncipe Andrew, que de fato visitou”, escreveu.

Não é a primeira vez que Musk se manifesta sobre o caso. Em junho, ele alegou em uma postagem no X que o presidente Donald Trump aparecia em arquivos relacionados a Epstein e acusou o governo dos EUA de esconder informações a respeito. A mensagem foi apagada pouco tempo depois. Musk também não apresentou provas sobre a acusação.

O que é a lista de Epstein?

A chamada “lista de Epstein” é um termo que surgiu entre o público e a mídia para se referir a um suposto documento contendo nomes de pessoas influentes que teriam se envolvido com o esquema de exploração sexual operado por Epstein.

Apesar das especulações, até hoje nenhuma lista oficial de clientes foi confirmada pelo Departamento de Justiça dos EUA.

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