O promotor de justiça Caio Lúcio Fenelon Assis Barros, de Eirunepé, ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP), com pedido liminar, contra o Governo do Estado do Amazonas. A ACP inclui nos pedidos medidas como transferência dos presos, cumprindo pena definitiva, para a penitenciária mais próxima, a realização de obras emergenciais na carceragem da Polícia Civil do município, a imediata designação de servidores específicos (preferencialmente agentes penitenciários) para “administrar” os presos provisórios, dentre outras providências.

O promotor explica que as medidas solicitadas asseguram direitos garantidos por lei aos detentos.

“O Ministério público não viu outra solução a não ser ingressar com uma Ação Civil Pública para que o Estado do Amazonas seja obrigado a construir uma cadeia pública que é aquela destinada aos presos provisórios e uma penitenciária, que é aquela destinada a execução de pena propriamente dita daqueles que já estão condenados pela lei de execuções penais e demais legislações afetas ao caso, deveria já existir esse tipo de estabelecimento na Comarca de Eirunepé, assim como várias outras comarcas do interior do Estado. Entretanto o Governo do Estado coloca os presos para cumprirem as suas penas e ficarem amontoados em delegacias e em situações completamente desumanas e sem poder usufruir dos direitos mínimos garantidos pela constituição e pela lei de execuções penais” afirmou o promotor.

Em caso de descumprimento das obrigações por parte do Governo do Amazonas, fica imputado o pagamento de multa diária, em dinheiro, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Com Informações da Assessoria de Imprensa

Artigo anteriorJanja escolhe obra de artista amazonense para compor acervo artístico de gabinete destruído
Próximo artigoPortal de serviços da Jucea disponibiliza vídeos explicativos para usuários