O ex-presidente Lula, em entrevista concedida no dia 26 de abril à Folha de S. Paulo e ao El País, chamou o ministro Paulo Quedes para umas “aulinhas” de economia na cela da Polícia Federal, em Curitiba, onde se encontra.
Claro, Paulo Guedes não topou.
Antes, porém, de ser delicadamente chamado de incompetente pelo ex-presidente, o vistoso ministro da economia viveu um outro momento de constrangimento ao ser chamado por um outro petista, o deputado Zeca do PT, de Tigrão e “tchutchuca” ao mesmo tempo na Câmara que discutia a reforma da Previdência.
Hoje, em artigo publicado no jornal o Globo, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), não só discordou dos números atabalhoados, digamos assim, do ministro da economia que, com a teimosia de uma criança birrenta, insiste em choramingar com a derrota sofrida no STF. Arthur ensina a Guedes que se tem um caminho que não reconduzirá o Brasil à saúde fiscal, esse é, certamente, o do maniqueísmo.
No dia 29 de abril, o STF garantiu ao Amazonas o direito a um incentivo tributário às compras de insumos produzidos no Polo Industrial de Manaus (PIM) imposto que, segundo Guedes, vai geral um buraco adicional de R$ 20 ou R$ 30 bilhões nas contas públicas.
Arthur contesta, diz que os números de Guedes são inseguros, voláteis, prá lá de vagos, e que deveria o ministro deveria declará-los com exatidão e não com insegurança.
“O acréscimo de renúncia fiscal resultante da decisão do STF será apenas de R$ 2,1 bilhões, entre 10 ou 15 vezes menor que a estimativa do ministro”, declara.
Ah! Paulo Guedes foi criticado, também, pelo guru da aliança internacional de extrema-direita, Steve Bannon, em jantar no dia 19 de janeiro, nos Estado Unidos. Bannon teria criticado as privatizações defendidas por Guedes.
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