Trabalhadores da educação da rede estadual pública do Amazonas aprovaram em assembleia, na manhã desta sexta-feira (2) no Clube Municipal, a proposta de reajuste salarial de 15,19% que, segundo eles, foi apresentada por representantes do governo na última quarta-feira (31).
Apesar de aceitarem a nova proposta de reajuste parcelados em três vezes, além do abono das faltas e devolução dos valores descontados, os profissionais de educação decidiram manter o estado de greve, mesmo voltando à sala de aula a partir de segunda-feira (5).
Ainda na assembleia os trabalhadores decidiram que levarão à audiência de conciliação convocada para segunda-feira (5) pela desembargadora Joana Meirelles, do Tribunal de Justiça do Amazonas, quando a magistrada ouvirá representantes do governo e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas para decidir sobre a legalidade da greve.
“Estamos aprovando em assembleia a contraproposta do Governo, já que ele disse que reprovamos”, disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues. Ele acrescentou que o governador tentou colar no movimento um selo de política partidária que não existe.