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Goiânia – O homem que matou a cuidadora de idosos e colega de trabalho, Cintia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, após ela negar um beijo, confessou a autoria do crime e deu detalhes sobre a situação. Em interrogatório à Polícia Civil, Marcelo Junior Bastos Santos contou como tirou a vítima da vítima.

O crime foi cometido na última segunda-feira (4/11), no Setor Cidade Jardim, na capital goiana. O corpo da cuidadora foi encontrado no dia seguinte, em uma casa vazia ao lado da residência onde Cíntia trabalhava.

Veja o vídeo do depoimento:

O interrogatório foi conduzido pelo delegado Carlos Alfama. No vídeo, Marcelo detalha a dinâmica do crime e o contexto em que as coisas aconteceram. Segundo o homem, após dar um beijo na vítima, ela deu um “tapa na cara” dele e, por isso, ele ficou “cego de raiva”.

“Eu empurrei ela, já dei o mata-leão e firmei, fiquei segurando ela. Foi a hora que ela desmaiou”, narrou Marcelo.

Ainda de acordo com Marcelo, ele estrangulou a vítima por duas vezes. Na segunda, ele usou uma fita isolante, utilizada para prender as fraldas dos idosos que moravam na casa onde trabalhavam, para enforcar e prender as mãos de Cintia.

A Defensoria Pública informou que representou o suspeito em audiência de custódia realizada na quarta-feira (6/11) e que não irá comentar o caso. Marcelo poderá apresentar advogado particular ou seguir com representante da instituição durante o encaminhamento do processo criminal.

Relembre

O caso começou a ser investigado após a família de Cíntia registrar uma ocorrência na Central de Flagrantes como desaparecimento. O marido da vítima relatou que havia levado a esposa para o trabalho, mas que ela não havia voltada para casa e nem atendia o celular.

Marcelo e Cíntia trabalhavam juntos, cuidando do mesmo casal de idosos. No entanto, segundo o delegado Alfama, os dois não eram próximos, não tinham relações de amizade e se conheciam há pouco tempo.

De acordo com a Polícia Civil, inicialmente, Marcelo informou à família dos idosos que Cíntia não tinha aparecido para trabalhar na segunda-feira (4/11), dia do crime. Porém, a corporação buscou imagens de câmeras de segurança e logo o colega de trabalho se tornou suspeito, já que as imagens mostravam a mulher entrando na casa.

O imóvel onde Marcelo Junior Bastos Santos confessou ter jogado o cadáver estava desocupado e disponível para locação.

O delegado contou que, a princípio, a polícia suspeitou que Marcelo tivesse recebido a ajuda de alguém para jogar o corpo sobre o muro, na casa vizinha. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram que ninguém mais havia entrado na casa. Lá, só estavam os idosos acamados, que não se levantam sem ajuda, informou Carlos Alfama.

Ainda de acordo com a polícia, existe a suspeita de que o homem tenha tentado estuprar a vítima antes do feminicídio. Com Metrópoles.

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