A promotora Tânia Maria de Azevedo Feitosa, da 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru, apresentou recurso contra decisão que determinou o uso de tornozeleira eletrônica para Francisco Vitor Barbosa Guedes, conhecido como “Menor” preso Operação Caiman, da Polícia Civil do Amazonas. A decisão foi proferida durante audiência de custódia realizada no sábado (22/7), no âmbito do processo nº 0604827-16.2023.8.04.5400.

O MP defendia a prisão preventiva do indivíduo preso em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de arma de fogo.

Em depoimento, Francisco Vitor declarou pertencer ao Comando Vermelho e que usava o armamento para fazer a segurança do local. Durante a abordagem, a Polícia foi recebida a tiros e dois indivíduos fugiram. No local do flagrante foram encontradas drogas, balança de precisão e dinheiro, além de uma arma de fogo caseira.

“Na audiência de custódia, solicitamos a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva ante a periculosidade dos agentes, visto que a Polícia foi recebida a tiros, houve abalo à ordem pública, mas o Juiz Plantonista entendeu que o uso de tornozeleira eletrônica seria suficiente. Considerando os requisitos da prisão preventiva presentes no caso, decidimos por recorrer dessa decisão”, afirmou a promotora.

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