O Coronel Nilson Cardoso, diretor presidente da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab) em nota encaminhada ao Fato Amazônico afirma que o órgão não demitiu 51 servidores, mas apenas 21, por se tratar de cargos de confianças e garante que as exonerações foram feitas todas dentro do processo lega.

Ainda na nota Nilson Cardoso afirma que sobre o suposto caso de nepotismo envolvendo o diretor financeiro Gustavo Cardoso Maia com ele, esclarece que não há nenhum grau de parentesco entre eles, uma vez que se trata apenas de uma coincidência de sobrenomes.

A Suhab também nega que o órgão esteja contratando “pessoas sem qualificação da Assembleia de Deus” e ressalta que “as escolhas do novo quadro do pessoal são estritamente técnicas, que a maioria são católicos”.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em razão de denúncia protocolada junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), sobre um suposto esquema na Superintendência Estadual de Habitação (SUHAB), a autarquia vem a público esclarecer que:

  1. Ao contrário do que foi dito por sites de notícias e pelo próprio resumo da denúncia do MPE-AM, divulgado por eles, a SUHAB não exonerou 51, 47 e nem 30 servidores de cargos comissionados, mas apenas 21. Por se tratar de cargos de confianças, as exonerações foram feitas todas dentro do processo legal.
  2. Sobre o suposto caso de nepotismo envolvendo o diretor financeiro Gustavo Cardoso Maia com o diretor presidente da SUHAB, coronel Nilson Cardoso, o órgão esclarece que entre eles não há nenhum grau de parentesco. Trata-se apenas de uma consciência de sobrenomes.
  3. A respeito da indicação de que a SUHAB estaria contratando pessoas sem qualificação “da Igreja Assembleia de Deus”, a autarquia esclarece que a escolha dos novos servidores foi estritamente técnica. Ele Informa que a maioria é membro da religião Católica e observa que nada impediria a contratação de pessoas qualificadas, membros da Igreja Assembleia de Deus.
  4. Quanto aos supostos casos de exonerações de pessoas que estariam de férias ou de licença maternidade, a autarquia informa que nenhuma das exonerações efetuadas neste período se enquadra na forma da denúncia. O órgão esclarece que há situações em que servidores pediram férias, mas, elas foram negadas por conta da exoneração.
  5. Sobre a denúncia de que uma servidora, hoje chefe do Departamento dos Serviços Sociais (Prosamim e SUHAB), não teria o curso superior de Assistência Social para ocupar a função, o órgão esclarece que o Estatuto do Servidor não impede que a mesma assuma o posto. Ele cobra apenas que o servidor tenha um curso superior para assumir cargos de gerência.
  6. Por fim, a SUHAB informa que até o momento não foi notificada pelos MPE-AM para prestar mais esclarecimentos. No entanto, afirma que todos os cargos exonerados serão devidamente indenizados, em tempo hábil, pela Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead), com os valores correspondentes aos dias trabalhados.

Atenciosamente

Coronel Nilson Cardoso

Diretor presidente da SUHAB

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