Ao registrar a candidatura junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, com isso, divulgar o plano de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a indicar a intenção de manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600. O benefício, que era de R$ 400, aumentou R$ 200 até dezembro.

“Um dos compromissos prioritários do governo reeleito será a manutenção do valor de R$ 600 para o Auxílio Brasil a partir de janeiro de 2023”, pontua trecho do documento, que nesta terça-feira (10/8) circula nos grupos de Telegram do presidente.

Logo no início do planejamento, o presidente considera que a pandemia da Covid-19 e o conflito entre Rússia e Ucrânia são “novas exigências” dos contextos global e nacional. Com base na Estratégia Federal de Desenvolvimento (EFD), o candidato ao Planalto apresenta propostas informacionais, de governança e de valores conservadores.

Além do Auxílio Brasil, outro ponto que Bolsonaro enfatiza é a preocupação com fertilizantes, que atualmente é importado principalmente da Rússia, dado o baixo volume de produção nacional. No plano, o presidente sugere aumentar a produção dos insumos no Brasil.

“Por ocasião do conflito em curso na Eurásia, veio à tona a dependência de fertilizantes, essenciais para o agronegócio nacional e para a segurança alimentar mundial. Cumpre, portanto, para a redução da dependência externa, a defi nição de áreas estratégicas que sejam objeto de investimentos de médio e longo prazo, preparando-se para as contingências do futuro e oferecendo ao país segurança de abastecimento e capacidade competitiva cada vez maior”, explica o documento.

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