
Com o objetivo de acompanhar a execução do serviço de água e esgoto em Manaus, o vereador Zé Ricardo (PT) cobrou da empresa Águas de Manaus a relação da localização de todas as estações de tratamento de esgoto (ETEs) em operação e suas áreas de abrangência na cidade. Ele cobrou ainda que a empresa apresentasse mais transparência das ações no site divulgado, com informações pertinentes aos serviços prestados à população e necessários para que façam a fiscalização adequada.
A cobrança ocorreu na manhã desta quinta-feira (20 de março), durante a visita da Comissão de Água e Saneamento (Comasa) da Câmara Municipal de Manaus, da qual Zé Ricardo faz parte. O grupo foi recebido pela diretoria da concessionária Águas de Manaus e Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) para apresentação dos possíveis investimentos
Balanços contendo resultados dos investimentos, a arrecadação das tarifas de água e esgotos e a execução das atividades da empresa foram outros itens solicitado por Zé Ricardo, que também questionou os valores altos das contas de água e esgoto da cidade de Manaus.
“Nunca vimos uma planilha mostrando os verdadeiros custos, as perdas e desperdício que a empresa alega ter. E sobre o esgoto: o custo e tratamento são maiores ou igual ao da água para justificar um percentual de cobrança tão elevado? A população está aflita com os valores das contas, que aumentaram muito após a instalação da rede de esgoto. Essa lógica não faz sentido. É preciso que a concessionária esclareça e reveja esses valores altíssimos. Precisamos de resposta urgente sobre esse assunto”, destacou Zé Ricardo.
Na conversa, o vereador informou à empresa sobre as inúmeras denúncias de cobrança, considerada abusiva por ele, da tarifa de água e esgoto que vem recebendo dos usuários. Zé lembrou que várias famílias tiveram os valores dobrados em suas contas, de um mês para outro, que mesmo alegando não ter condições de pagar, tiveram o fornecimento de água suspenso. Para Zé Ricardo a situação é desumana e fere direitos.
“A conta aumentou de uma hora para outra. A população pobre não tem como pagar e a empresa corta a água. Isso é um absurdo, pois está privando as pessoas de um direito básico e fundamental”, disse.