Nesta quinta-feira (21/3), o ex-jogador Robson de Souza, conhecido como Robinho, foi preso pela Polícia Federal em Santos, no litoral paulista, um dia após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validar a sentença da Justiça italiana que o condenou a nove anos de prisão por estupro e determinar o início imediato da execução da pena no Brasil.

A defesa de Robinho havia impetrado um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) buscando suspender a prisão imediata do ex-jogador. No entanto, o ministro Luiz Fux negou o pedido na noite desta quinta-feira. Pouco antes, a Justiça Federal de Santos já havia emitido o mandado de prisão contra o atleta.

A Polícia Federal (PF) realizou a prisão de Robinho em seu apartamento em Santos e deve conduzi-lo à sede da PF na cidade para realização de exame de corpo de delito, antes de ser encaminhado a uma penitenciária.

Na quarta-feira (20/3), a maioria da Corte Especial do STJ determinou que Robinho deve cumprir no Brasil a pena de nove anos de prisão estabelecida pela Justiça italiana, uma vez que o país não extradita seus cidadãos.

O crime pelo qual Robinho foi condenado ocorreu em 2013, em uma boate em Milão, quando o brasileiro defendia o Milan. A vítima é uma mulher albanesa.

A prisão de Robinho marca um desfecho legal em um caso que gerou repercussão internacional e levantou debates sobre a responsabilização de figuras públicas em casos de violência sexual.

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