A cantora Rita Lee, que faleceu na noite de segunda-feira (8), era uma ativista da causa animal. Em entrevistas, já tinha revelado que pensou um dia em ser veterinária e depois da aposentadoria dos palcos passou a viver em um sítio rodeada de seus bichinhos. Em sua biografia escreveu: “Desde que me conheço por gente, não vivo sem animais”.

No Instagram, Rita compartilhava fotos de seus os pets (cachorros e gatos), de animais para adoção e ainda de alguns soltos pelo sítio como macaquinhos. Mais nova, chegou a ter uma tartaruga, uma canarinha, peixes e a jaguatirica Guna, que roubou de uma loja porque “estava sendo judiada”.

Rita não deixou de fora de seus livros esse amor pelos animais. Entre 1986 e 1992 lançou a série de quatro histórias infantis, “Dr. Alex”. Neles, ela conta a história de um cientista defensor dos animais e das causas ambientais, que se transforma em um ratinho para lutar contra os Sinistros — os vilões das histórias querem continuar a escravizar os bichos e acabar com a natureza. O ratinho da história foi baseado em um animal real que sofria maus tratos.

Em 2018, Rita Lee voltou a usar uma história real para escrever uma história infantil: “Amiga Ursa – Uma história triste, mas com final feliz”. Na obra, Rita é Vovó Ritinha, narradora da história.

Artigo anteriorAutópsias de vítimas de seita evangélica no Quênia revelam ausência de órgãos e ‘tráfico bem coordenado’
Próximo artigoManauara Shopping promove concurso cultural para levar o público ao Arena Planeta Boi 2023