Reunidos com 58 prefeitos do interior do Amazonas na sexta-feira, 09, na sede da Secretaria de Fazenda (Sefaz), o governador Amazonino Mendes deu o primeiro grande salto na grande corrida à reeleição.

A reunião do maroto governador com os 58 prefeitos – todos eles sedentos pela maior fatia do bolo – foi um golpe de pura esperteza que poderá lhe render bons dividendos políticos.

Diferente do  Amazonino mal-humorado, de aparência sempre carrancuda, o ladino governador compareceu à reunião bem lite, sorridente, amável, doce com um santo de candura. Era tudo o que queriam os 58 bem comportados prefeitos.

Com afabilidade, Amazonino declarou está aberto à formalização de convênios – vejam só – para apoiar ações das administrações municipais em diversos setores.

Amazonino até lançou, com pomposa nomenclatura, o “Fórum Fundiário” que,  segundo ele, ir percorrer os municípios amazonenses para a regularização de terras.

“O governo quer  prestar socorro aos municípios que estão em situação agônica   em todos os setores, como água, saúde, segurança, infraestrutura”, destacou Amazonino. “Vi muita conscientização e, também, preocupação da parte dos colegas prefeitos em resolver essas pendências que há muito tempo aguardam a ajuda do Governo”, ressaltou o governador.

Amazonino determinou ao secretário da Fazenda, Alfredo Paes, a formação de uma comissão técnica para fazer o levantamento das prefeituras que estão aptas a formalizarem os convênios.

De acordo com o judicioso governador, R$ 300 milhões, oriundos de um empréstimo com o Banco do Brasil, deverão regateados com os prefeitos – uma média de R$ 4,5 milhões para cada prefeitura sem levar em consideração a importância eleitoral das mesmas.

“Primeiro vamos ver o tamanho do problema  de cada prefeitura e o tamanho dos recursos,” explicou.

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