A Câmara Municipal de Manaus (CMM) passa analisar, a partir desta semana, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para a execução em 2018. Serão duas sessões extraordinárias, não remuneradas, para tratar do assunto e também discutir as emendas apresentadas por cada vereador ao projeto. Das protocoladas, até agora, nove são de autoria do vereador Professor Gedeão Amorim (PMDB) e têm como prioridade a geração de emprego e renda além de melhorias na qualidade do ensino.

Gedeão apresentou propostas para desenvolvimento da agricultura urbana, geração e transferência de conhecimento e tecnologias para o agronegócio e institucionalização de um programa municipal para programa primeiro emprego de jovens. “Precisamos buscar alternativas para que a população tenha a capacidade de se sustentar e promover o bem estar de suas famílias. Nos últimos anos vemos Manaus perdendo postos de trabalho e aumentando seus índices de desemprego. Esse quadro precisa ser revertido” justificou o vereador.

O desemprego no Amazonas é o maior na Região Norte e o quinto maior do País. Entre os jovens de 18 a 24 anos, os índices cresceram cinco pontos percentuais em um ano conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) em  2015.

“A taxa de desocupação vem tomando proporções gigantescas em Manaus, ainda mais quando focamos nos jovens da cidade. Por isso acreditamos que um programa municipal para oportunizar o primeiro emprego seja total prioridade dos nossos gestores. E quando falamos desses índices de desocupação nas zonas rurais, os números são mais alarmantes ainda”,  declarou Gedeão.

As emendas apresentadas voltadas para o segmento rural, também, têm como foco a geração de Renda.  “A agricultura urbana vêm sendo desenvolvidas por um grande número de governos e organizações da sociedade civil como forma de combate à pobreza, insegurança alimentar e degradação ambiental. Por isso, também, nos preocupamos em apresentar uma emenda que beneficie o agronegócio, fazendo com que os produtores tenham acesso a uma série de conhecimento”, explicou o parlamentar.

Qualidade no Ensino

Na área da Educação, onde atuou por mais de 20 anos em sala de aula, Amorim apresentou propostas para gerenciar os resultados escolares, modernizar as bibliotecas, realizar campanhas de esclarecimentos e orientação, alertando aos alunos sobre o perigo dos jogos de internet que induzem os jovens as mutilações corporais e até o suicídio e, também, sobre publicidade de caráter educativo patrocinada com recursos públicos para a população em geral.

De acordo com o autor das propostas, é de amplo conhecimento que a Educação deve ser a base para o bom desenvolvimento de uma sociedade e estimular a participação da família, bem como desenvolver nos jovens novas consciências são fundamentais para que toda a comunidade cresça. “Por isso pensamos em um aplicativo móvel e também pelo portal da Secretaria Municipal de Educação (SMED), encaminhar as informações escolares aos pais e/ou responsáveis legais sobre frequência, rendimentos, horários de aula, justificativas de faltas, desenvolvimento em atividades e recomendações bem como comunicados a respeito de reuniões de pais e mestres, execução de proposta pedagógica e calendário escolar, aproximando a família da escola”, explicou o vereador.

Campanhas Educativas

A outra preocupação das emendas referentes à Educação é referente a esclarecimentos e campanhas educativas, não apenas para estudantes, mas para a sociedade em sua totalidade. “Precisamos investir mais em publicidade sobre ações de educação para conhecimento e melhoria da população.  Esse ano, tivemos uma quase vítima de um jogo da internet que levava a cometer o suicídio. As escolas precisam desenvolver campanhas sobre o tema, mas toda a sociedade precisa ter conhecimento desses perigos”, afirmou Gedeão.

Outras emendas apresentadas pelo parlamentar são relativas ao acolhimento dos imigrantes e ao cuidado com os espaços públicos municipais. “Temos recebido muitos imigrantes e não existe nenhum tipo de controle ou acolhimento para eles. Precisamos nos ater a isso para que, essas populações não se tornem marginalizadas, ocupando nossos espaços públicos que também precisam de uma atenção especial”, conclui Gedeão Amorim.

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