O empresário Marcelo Carneiro, de São Gabriel da Cachoeira, enfrenta uma situação preocupante após ser acusado injustamente de envolvimento no desaparecimento de José Francisco Simões Martins. A acusação surgiu após o empresário ser vítima de um assalto em seu estabelecimento comercial, de onde foram levados cerca de R$ 50 mil.
Em depoimento à polícia, Luiz Felipe Pereira Simpsom afirmou que Marcelo seria o mandante do desaparecimento de José Francisco. No entanto, durante audiência conduzida pelo juiz Manoel Átila Araripe Autran Nunes e pelo promotor de justiça Paulo Alexander dos Santos Beriba, Simpsom admitiu que sua acusação era baseada apenas em suposições pessoais. Questionado, ele declarou: “Não vi nada”, evidenciando a falta de provas concretas contra Marcelo.
Ameaças e acusações infundadas
Além de enfrentar as consequências do assalto, Marcelo passou a receber ameaças de morte, supostamente de pessoas ligadas a José Francisco, desaparecido na madrugada de 17 de outubro em São Gabriel da Cachoeira. Apesar das acusações infundadas, o empresário reafirma sua inocência e espera que a verdade prevaleça.
Marcelo também apela às autoridades para que prossigam com as investigações, esclareçam os fatos e responsabilizem os responsáveis por disseminar informações falsas que colocam sua vida em risco.
O caso do desaparecimento
José Francisco Martins Simões, de 44 anos, desapareceu em 17 de outubro. Dias depois, no dia 21, seu carro foi encontrado abandonado em uma estrada do município. Dentro do veículo, estava um dos tênis que José Francisco usava no dia de seu desaparecimento.
Segundo informações da família, os responsáveis pelo sequestro seriam policiais militares, que foram presos em dezembro por determinação judicial.
A situação destaca os perigos das acusações sem fundamento e os impactos devastadores que elas podem causar na vida de inocentes.