Divulgação/ Polícia Civil

O empresário Wellington Nascimento Salomão foi preso em flagrante nessa terça-feira (25/11), suspeito de levar dinheiro do tráfico de drogas por meio de três restaurantes no litoral sul de São Paulo.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram a existência de uma célula criminosa que lavava dinheiro do tráfico de drogas estabelecido na Comunidade Vila dos Pescadores, em Cubatão, por meio de estabelecimentos localizados em Praia Grande.

Wellington é apontado como dono dos restaurantes e parte do esquema. De acordo com as autoridades, ele recolhia o dinheiro periodicamente na comunidade, usando um automóvel do modelo Polo. Após meses de investigação, a polícia abordou o suspeito na condução do veículo, onde foi encontrada uma sacola com R$ 114 mil.

Ao checar no sistema, a polícia constatou que já havia um mandado de busca e apreensão contra o suspeito. No fim da tarde de terça, as autoridades foram ao endereço de Wellington e encontraram munições, anotações e cadernos relacionados a contabilidade atividades ilícitas, além de três livros com a temática alusiva ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Apreensões

  • Além da prisão em flagrante de Wellington, policiais do Setor de Investigação da Delegacia de Polícia Sede de Cubatão apreenderam diversos itens.
  • Dois carros – o Polo usado na busca do dinheiro do tráfico e uma Montana.
  • R$ 114 mil em espécie.
  • Dois telefones.
  • Quatro correntes, um anel e um bracelete de metal dourado.
  • Dois cadernos/livros com anotações ligadas a contabilidade do tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
  • Três livros com a temática do Primeiro Comando da Capital (PCC).
  • 21 chips de telefone celular.
  • Dois relógios.
  • 55 gramas de haxixe – variável de maconha.
  • Um carregador com uma munição calibre .45.
  • Oito munições calibre 28.5.

Durante as investigações, a polícia constatou que Wellington apresentou uma evolução desproporcional nos últimos quatro anos, evoluindo de funcionário a proprietário de três restaurantes de grande porte sem lastro econômico.

Por isso, as investigações ainda continuam, solicitando quebra de sigilos fiscais e bancários, entre outros.

Wellington responde pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

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