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Os seguranças suspeitos de assassinarem o empresário Adalberto Amarílio dos Santos em 30 de maio, que foi encontrado sem vida dentro de um buraco em uma área de obras no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, teriam apagado dados de seus celulares.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira (31/7) pela delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um dia após o crime completar dois meses sem solução e sem nenhum responsabilizado. “Alguns dos seguranças estavam com conversas apagadas. Entre eles, um dos nossos suspeitos”.

O corpo do empresário foi encontrado quatro dias após o crime, em 3 de junho, e a polícia não prendeu ninguém até o momento. A principal hipótese é de que a vítima foi morta durante uma briga com um segurança que trabalhava no evento de motocicletas.

O golpe fatal, segundo a Polícia Civil, teria sido um mata-leão, visto que o corpo do empresário não apresentava nenhuma lesão aparente e laudos da Polícia Cientifíca terem concluído que ele morreu por asfixia e possuia lesões nos joelhos.

No dia 18 de julho, as autoridades revelaram pela primeira vez que havia cinco suspeitos sendo investigados, sendo todos seguranças que trabalharam no evento em que Adalberto foi visto pela última vez. Quatro deles foram encaminhados ao DHPP e um deles não foi localizado. Além deles, um representante da ESC Segurança, responsável pela segurança do evento, foi encaminhado à delegacia.

O DHPP realiza varredura em seis celulares dos vigilantes. Da empresa Malbork, os seguranças Alisson Silva e Leandro Silva tiveram seus aparelhos apreendidos, no dia 30 de junho. Foi quando também os celulares de Edmilson Barbosa, Paulo Júnior e dois aparelhos de Paulo Neves, da ESC Segurança, também foram alvo de um auto de apreensão. Com informações de Metrópoles.

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