Parque de energia solar em Porto Feliz (SP) 13/02/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

No dia 15 de março, o Brasil registrou o recorde histórico de consumo de energia em meio à onda de calor. Segundo levantamento realizado pela Equus Capital, noo momento com maior demanda de energia no dia, 19,7% do consumo estavam sendo gerados por parques solares e 7,3% por fontes eólicas, totalizando 27%.

A participação da energia solar e eólica ficou bem acima da média mensal e da registrada no ano de 2023, quando a fatia foi de 21,1%. As hidrelétricas foram responsáveis por 67,4% da geração de energia e as termelétricas por 9,3%.

Segundo Pedro Coletta, analista da Equus Capital, foram as fontes solares e eólicas que possibilitaram que as usinas térmicas não fossem acionadas, evitando custos na operação, e os reservatórios fossem preservados, evitando custos futuros.

“A sexta feira dia 15 foi um divisor de águas, momento em que a geração solar e eólica demonstraram seu valor para o sistema elétrico brasileiro. Embora novos recordes de consumo e demanda máxima tenham se estabelecido, não foi necessário o aumento da geração térmica e nem uso de reservatórios, auxiliando na difícil missão de preservar os reservatórios, em momentos com afluências de chuvas abaixo da média histórica”, diz Coletta, analista da Equus Capital.

O recorde de consumo foi batido no dia 15 de março, às 14h37. A demanda de energia chegou a 102.478 MW e o consumo foi de 91.338 MW médios. O recorde anterior havia sido batido no dia 7 de fevereiro deste ano.

Com informações de ISTOÉ

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