Erika Kirk, viúva de Charlie Kirk, desaba em lágrimas diante do caixão do marido durante a cerimônia em Phoenix, no Arizona (Foto: Reprodução do Instagram)

A dor da perda de Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, foi traduzida em emoção pública pela esposa, Erika Kirk. Na sexta-feira (12), ela compartilhou em suas redes sociais fotos e vídeos da chegada do corpo do marido em Phoenix, no Arizona, onde o casal vivia. O ativista foi morto a tiros na última quarta-feira (10), durante um evento na Universidade Utah Valley.

Nas imagens, Erika mostra o caixão sendo recebido sob forte esquema de segurança, além de registros íntimos das mãos de Kirk dentro do caixão e da Medalha Presidencial da Liberdade, honraria concedida pelo ex-presidente Donald Trump. Ao lado, sua declaração ecoou como símbolo de amor e despedida: “Oh, te amo. Deus o abençoe”.

Em sua postagem, a viúva desabafou:

“O mundo é mau. Mas o nosso Salvador. Nosso Senhor. Nosso Deus. Не… Не é tão bom. Nunca terei palavras. (…) O som desta viúva chorando ecos por todo o mundo como um grito de batalha. (…) Se eles pensassem que a missão do meu marido era grande agora… Não fazem ideia. Eu vou garantir isso.”

No mesmo texto, Erika ainda recordou a fé do marido e se mostrou determinada a manter vivo o legado de Kirk: “Descansa nos braços do nosso Senhor, bebê, enquanto ele te cobre com as palavras que sei que o teu coração sempre se esforçou para ouvir: ‘bem haja, meu bom e fiel servo’”.

Em pronunciamento transmitido pelas redes sociais, Erika agradeceu à polícia e às autoridades pela prisão do autor dos disparos, aos funcionários da Turning Point USA e ao vice-presidente americano J.D. Vance, que acompanhou pessoalmente o traslado e ajudou a carregar o caixão até um avião da Força Aérea.

Ela também fez menção ao ex-presidente Donald Trump, de quem Charlie Kirk era próximo: “Ele sabia que você o amava também. A amizade de vocês era incrível. O senhor o apoiou muito, assim como ele a apoiou”.

A despedida, marcada pela mistura de dor e fé, destacou não apenas o impacto da perda pessoal, mas também a dimensão política e simbólica da trajetória de Charlie Kirk no movimento conservador dos Estados Unidos.

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